É o nome que damos a todas as alterações que acontecem a médio e longo prazo nas pernas de pacientes que tiveram uma Trombose Venosa Profunda.
Estas alterações podem acontecer nas veias profundas, quando não existe a recanalização natural das veias que trombosaram porque os coágulos permaneceram lá sem serem dissolvidos pelo próprio organismo, ou então por causa da destruição das válvulas das veias ao longo do tempo, e porque os trombos permaneceram no interior das veias sem serem retirados a tempo.
Podem ocorrer também alterações nas veias superficiais, com aparecimento de varizes, que na realidade são as veias que estão levando o sangue que deveria estar circulando pelas veias obstruídas pelos trombos.
As duas alterações associadas levam a alterações da pele, com aparecimento de manchas escuras (pigmentação ocre), endurecimento da pele (dermatosclerose) e eventualmente as feridas nas pernas (úlceras varicosa).
Todos estes sinais da síndrome pós-trombótica estão associados a sintomas de dor, inchaço (edema), coceira (prurido), cansaço e sensação de peso importantes, e que na maioria das vezes leva a problemas de ordem familiar, social e profissional.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome pós-trombótica são:
O diagnóstico clínico da SPT muitas vezes inclui uma trombose venosa profunda que não foi diagnosticada anteriormente, e só vai ser descoberta agora, quando o paciente apresenta os sinais e sintomas da síndrome pós-trombótica. As queixas variam muito, de acordo com a gravidade da trombose, sua extensão nas veias, etc. As principais são o inchaço (edema), veias varicosas superficiais, manchas na pele com ou sem o endurecimento, feridas de variados tamanhos (úlceras) e dificuldade para utilizar as pernas por causa de todas as alterações juntas (claudicação venosa).
O primeiro exame hoje para investigação da SPT é o Ultrassom Doppler Vascular que mapeia todas as veias superficiais e profundas das pernas, encontrando os pontos de formação dos coágulos e obstrução da circulação sanguínea. Com isto podemos compreender o grau de comprometimento do funcionamento do sistema venoso e também fazer um planejamento adequado do tratamento.
O segundo exame para uma investigação da SPT já pensando na possibilidade de um tratamento endovascular é a Angiotomografia ou Angioressonância venosa. Após a injeção de um contraste na circulação, as imagens são obtidas e depois reconstruídas, mostrando todas as veias e suas relações com as outras estruturas. Esta reconstrução pode ser tridimensional, permitindo aos médicos fazerem uma avaliação completa da situação e das alterações circulatórias, assim como também já programar o tratamento endovascular posterior.
Outros exames que são utilizados incluem as flebografias, radiografias das veias realizadas com injeção de contraste para visualizar todas as veias da perna e encontrar onde estão “faltando” veias por causa dos trombos que estão dentro delas. Este exames também servem para a programação de um procedimento endovascular de recanalização venosa.
O tratamento convencional da SPT inclui as meias elásticas por toda a vida, mudança nos hábitos e atividades profissionais, medicações que ajudem a circulação venosa e em alguns casos cirurgias.
A cirurgia de varizes deve ser considerada com cuidado, uma vez que as varizes poder ser secundárias a presença de obstrução do sistema venoso profundo, e serem uma importante via de circulação venosa acessória e colateral.
Nos casos em que existe dor acentuada e perda da qualidade de vida, e que existe obstrução severa no sistema profundo poder ser necessária a realização de angioplastia com implante de stent.
No caso de dúvidas e necessidade de maiores informações entre em contato com um cirurgião vascular!
Obter um diagnóstico preciso pode ser uma das experiências mais impactantes que você pode ter – especialmente se você está em busca dessa resposta há algum tempo. Podemos ajudá-lo a chegar lá.
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